Esse rio acima

A Casa de Portugal em Macau inaugura amanhã, pelas 18.30, “A Viagem”, uma exposição multimédia descrita como a evocação da descoberta por Vasco da Gama do caminho marítimo para a Índia, através de estrofes de “Os Lusíadas”.
A concepção multimédia do projecto é da autorida da KinoMind Produções, produtora local, e o guião e texto é do jornalista Fernando Sales Lopes, que ao longo da viagem pelos sete momentos descritos vai apresetando a “A Viagem” dos portugueses até ao Oriente, em mais uma iniciativa destinada a assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
“A Viagem é uma instalação multimédia sobre as viagens dos portugueses pelo mundo, e a nossa permanente Viagem interior”, começa por descrever Sales Lopes ao salientar também que “pelo poder das imagens, dos sons, das palavras escritas e ditas, do seu apelo aos sentidos, a viagem de Vasco da Gama até à Índia, descrita pelo nosso maior poeta nos Lusíadas, desenvolve-se em cinco momentos” na mostra.
Aberta todos os dias até 29 de Junho, “A Viagem” começa com a evocação das forças contrárias à sua realização com a imagem do Velho do Restelo, segue pela descida da costa ocidental de África até à passagem do Cabo da Boa Esperança - “que das Tormentas se chamara”- e continua pela subida da costa oriental africana com a recepção em Melinde, “onde se toma piloto para se chegar à Índia, a Calecut, precisamente há 510 anos”.
Aberta todos os dias até 29 de Junho, “A Viagem” começa com a evocação das forças contrárias à sua realização com a imagem do Velho do Restelo, segue pela descida da costa ocidental de África até à passagem do Cabo da Boa Esperança - “que das Tormentas se chamara”- e continua pela subida da costa oriental africana com a recepção em Melinde, “onde se toma piloto para se chegar à Índia, a Calecut, precisamente há 510 anos”.
O sexto momento leva os visitantes da exposição à sala da "Máquina do Mundo" e ao que Sales Lopes descreve como uma viagem "às visões fantásticas do futuro - as terras e as gentes que os portugueses viriam a conhecer - que foram mostradas a Vasco da Gama pela deusa Tethys" e seguindo sempre Luís de Camões.
Depois do sonho das novas terras e gentes mostrados por Tethys, entra-se na última étapa de "A Viagem" e o momento de "E ... o Mar se cumpriu!", onde dois poemas da "Mensagem" de Fernando Pessoa - O Infante e o Horizonte - e o som de fundo da música de Dulce Pontes fecham a "A Viagem" dos visitantes do antigo Albergue da Santa Casa da Misericórdia.
"É o corolário de uma Viagem nossa, interior, estruturante, que se guia, sempre se guiou, muito mais pela agulha do coração do que pelos ventos da razão", explica Fernando Sales Lopes.
Construída numa estrutura de bambú, “A Viagem” é uma exposição que estará traduzida para chinês e que a Casa de Portugal pretende, como explica o arquitecto Carlos Couto, “levar às escolas para celebrar os Lusíadas e a viagem de Vasco da Gama aos estudantes”.
Além da exposição, as celebrações do Dia de Portugal em Macau continuam no Sábado com um espectáculo da fadista catalã Névoa, cujas receitas de bilheteira irão reverter a favor das vítimas do sismo da província chinesa de Sichuan.
[NA SALA DE EXPOSIÇÕES DO ALBERGUE ]

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