Angelus Novus

Fundada em 1993 e agora com sede em Coimbra, a Angelus Novus, Editora publicou até 2005, data em que interrompeu a sua produção, 110 títulos, tendo criado uma imagem de prestígio sobretudo na área do ensaio e da edição de clássicos da literatura portuguesa. A Angelus Novus divulgou uma nova geração de autores portugueses e editou uma série muito seleccionada de autores estrangeiros, quer na poesia – Durs Grünbein, Luis Javier Moreno – quer no ensaio: Antonio Candido, João Cabral de Melo Neto, Jacques Derrida, Theodor W. Adorno, Ortega y Gasset, Bill Readings ou Eve Kosofsky.
A Angelus Novus que regressou ao mercado em Janeiro de 2008 deseja prolongar o essencial desta herança – o rigor e exigência na escolha de títulos e autores – mas é, na verdade, uma nova Angelus, na medida em que surgiu com uma imagem totalmente renovada e com um catálogo mais variado, destinado a públicos muito mais diversos, pondo em prática um novo conceito de editora, do ponto de vista do design gráfico, da comunicação com os leitores ou da visibilidade no mercado.
Não desiste, à partida, de nenhum leitor, dos 7 aos 77 anos, dos mais integrados aos mais alternativos. Nesse sentido, não são nem pretendem ser uma editora marginal mas sim uma editora disponível para acompanhar e estimular os debates que movem os nossos contemporâneos. Como sempre, o novo pode estar mais à frente ou mais atrás, pode passar pela encomenda de textos cuja falta se sente ou pela recuperação de textos «clássicos» ou simplesmente esquecidos. Como pode passar por grafismos arrojados ou por soluções antigas e ainda válidas, porque muito testadas e com sucesso. Não há aliás razões para não se considerar um livro um objecto coleccionável, porque belo. Ou porque, belo ou útil, nele se declina um pedaço da nossa vida.
A Angelus Novus publica obras em todos os géneros, sem preconceitos de ordem moral, política ou religiosa no que toca às posições defendidas pelas autoras ou autores nos seus textos e sejam tais obras polémicas ou não.
A Angelus Novus não publica porém obras que façam propaganda política ou religiosa ou obras que defendam expressamente posições racistas, fascistas ou discriminatórias no que respeita a questões de «género» e identidade sexual.
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