Neste seu breve e fascinante livro, Don DeLillo habita o universo mudo de Lauren Hartke, uma artista cujo trabalho desafia os limites do corpo. Lauren vive numa encosta isolada, numa casa tortuosa, onde se cruza com um homem estranho, sem idade, um homem com um misterioso conhecimento sobre a sua vida. Disse o Seattle Times a propósito desta última obra de DeLillo que «as obras-primas ensinam-nos a lê-las». "O Corpo Enquanto Arte" é um romance que nos persegue, belo e profundamente comovente, de um dos melhores escritores do nosso tempo. Este é o décimo segundo livro de Don DeLillo. As suas obras de ficção já ganharam numerosos prémios nos Estados Unidos e no estrangeiro, nomeadamente o National Book Award, o Jerusalem Prize pelo conjunto da obra e a Medalha Howells da American Academy of Arts and Letters pelo seu livro anterior, Underworld.
Donald (Don) DeLillo (1936) possui uma das vozes mais singulares da literatura mundial, reflectindo nos seus livros (alguns deles verdadeiras crónicas sobre os EUA) um apurado sentido crítico em relação ao "american way of life". Em Portugal estão traduzidos seis romances - "Libra", "Ruído Branco", "Mao II", "Os Nomes", "O Corpo Enquanto Arte" e "Cosmopólis", lançados sob a chancela da Relógio D'Água - e uma peça de teatro, "Valparaíso", encenada em 2002 por Nuno Cardoso. O generoso número de traduções não corresponde, porém, à aproximação dos leitores portugueses. No nosso país, DeLillo permanece ainda num lugar semiobscuro.
O Corpo Enquanto Arte, de Don DeLillo • RELÓGIO D'ÁGUA • DISPONÍVEL NA BLOOM
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