Sem nada pelo meio

Escritos entre 1955 e 1963, estes ensaios revelam a evolução temática que conduziu o autor às suas formulações posteriores, à noção de «obra aberta», à investigação sobre os problemas da comunicação, que ainda se encontram no centro dos seus interesses. Na primeira parte desta obra, estão reunidos textos históricos e teóricos. Através de um exame de diversas posições contemporâneas acerca de estética, Umberto Eco procede à discussão do conceito de arte. Todavia, na segunda parte (onde, em geral, se debate o conceito de «forma» nas poéticas contemporâneas), o autor volta ao problema da definição da arte, com uma tentativa de mostrar como os instrumentos produzidos pela estética especulativa podem servir ainda para dar corpo às manifestações mais extremas da arte experimental da actualidade. A última parte («Problemas de método») reúne dois textos que, para além do mais, podem ser lidos como uma introdução ao trabalho posteriormente desenvolvido por Eco, desembocando numa obra como La Struttura Assente (A Estrutura Ausente), em 1968. Aliás, no seu conjunto, A Definição da Arte é um livro que se articula estreitamente com as três obras centrais de Umberto Eco: Opera Aberta; Apocalittici e Integrati e La Struttura Assente.

A Definição da Arte, de Umberto Eco • EDIÇÕES 70

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