Do rascunho para a história

É óbvio que se pudéssemos continuar o que iríamos fazer da Bloom seria algo muito melhor. Como se o jogo ou o campeonato tivessem agora terminado e de repente tivéssemos um outro campo para jogar e uma nova equipa para construir. Com tudo em aberto. Sabendo de antemão tudo aquilo por que passámos. Ajuizando todo o passado. Todos os erros, tudo o que fizemos mal e, pelo outro lado, tudo aquilo que deu resultado. Começar tudo de novo, apesar de tudo o que significa, é uma oportunidade de virar a página. Porque se à partida não tivemos qualquer experiência, não sabíamos sequer o que era uma livraria por dentro, como funcionava, e fomos aprendendo tudo isso a passo e passo, agora temos toda a experiência de dois anos. De contacto com as editoras, com os autores, com uma variedade imensa de fornecedores e com os clientes. E com o rolar de toda a máquina sabemos como se faz. E sabemos o que pode ser riscado e o que se pode fazer muito melhor. Por isso, se pudermos, e vamos tentar tudo para que isso aconteça, acho eu, a versão da Bloom que surgir será a 2.0. E acho que não poderá existir outra saída. Não podemos desistir e deixar-nos levar com a água. Como os livros foram. Como se tudo fosse assim tão simples. Não é uma questão de que o lugar fique vazio ou mesmo que alguém o possa ocupar, é simplesmente porque ainda temos muito para dar. E podemos dá-lo bem melhor. Mas é necessário ter os pés na terra.

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