Fatia

Não porque não quisesse.
Não porque não soubesse.

Mas se calhar,
podendo calhar bem,
no confronto com certos egoísmos
e calhava sempre bem,
podia,
esse mesmo escritor,
fazer-se valer da reabilitada desculpa escrita de que nos servimos,
em não querer, entre várias coisas, dividir
lugares pretensamente comuns,
naturalmente dissolvidos por promessas verbais,
na côdea de um silêncio destoante.

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