Das árvores e da água

O Tai Chung Pou em português continua o seu rumo. Histórias da cidade e das suas pessoas, de quem intervém nela. Nos seus mais variados aspectos, mas muito pela criação e inovação, aqueles que a fazem efervescer.
A edição de hoje traz-nos Ung Vai Meng, Director do Museu de Arte de Macau. Não é um caso único em Macau mas sem dúvida uma excepção ao modo como se vive e se enfrentam as vicissitudes deste território, na sua permanência lúdica e predadora do Jogo. Guilherme, o seu nome em português, encara a vida como um objecto de criação, uma obra de arte, em que a experiência 'artística', que se assemelha à explosão crónica de um fogo-de-artifício, e o modo como ela acontece, em processos mentais únicos, vale por tudo o resto e arrasta todos os planos de uma existência, das relações humanas ao conhecimento de si e dos outros, trazendo no seu fluxo o encanto da pura felicidade. Qualquer pequeno momento encolhido no meio da rotina diária é motivo para um pequeno diálogo em que a criatividade se desenrola por si. Num pedaço de papel, num traço esquecido no rebordo de uma mão, ou apenas no modo de pensar e de olhar. É dessa maneira, no encontro e na diferença, que se forma uma pessoa. O indivíduo e o seu reflexo como rosto de uma engrenagem social.
O Tai Chung Pou custa 2 patacas, pode ser adquirido pela cidade fora, lá dentro estão estas quatro páginas, no seu papel crespo e longo, escritas em português. Não perca, porque é da construção de uma cidade com uma profusão de vértices de que se fala.
Pode também ser sintonizado aqui.

LIGAÇÃO RÁPIDA:TAI CHUNG POU EM PORTUGUÊS

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