Ainda a propósito de Charles Bukowski, e não quero ser chato logo no princípio com toda esta injecção, no último Babelia, o suplemento cultural do diário espanhol El Pais, vem incluído um dossier todo ele dedicado ao escritor americano. Num dos artigos, vários autores espanhóis falam da influência de Bukowski exercida ao longo das suas vidas e das suas obras. Sob as suas perspectivas mergulhamos nessa densidade de ordens que começam a falar e a misturar-se nas palavras dos outros. A mistura híbrida de influências, de vozes, de experiências, que se tornam nossas, porque as lemos e as vivemos desse modo.
Rui Manuel Amaral, um dos autores de Dias Felizes, blogue que vamos citar aqui muitas vezes, de onde apanhei esta informação e que lançou, talvez, na minha inconsciência todas estas saídas sobre Bukowski, define deste modo a presença do autor no mundo dos livros:
De facto, ninguém, creio eu, pode dizer que Bukowski é um escritor genial. Mas também ninguém pode afirmar o contrário.
Rui Manuel Amaral em Hank / Dias Felizes [12 Mar 2007]
Para acabar deixo o som de uma remistura de Hyperlexic sobre três poemas, lidos ao vivo por Charles Bukowski: “The World’s Greatest Loser”, “Love” e “The Rat” - AQUI/HERE
Bookmarkers: Escritores / Writers, Português, Sound
quanto ao bukowsky, acho que e uma boa ideia beber das suas palavras e rebebe-las em portugues e chines ...le-las e saborea-las ....agora se e um escritor genial ou nao, na realidade e uma questao que incomoda...Esta coisa da genialidade dos autores, nao passa para mim e infelizmente de slogans panfletarios dos media de critica cultural...